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Por ser uma doença que assusta várias mulheres por conta de seus sintomas, a endometriose sempre vem acompanhada de algumas perguntas. Separamos as dúvidas mais frequentes sobre o assunto e trouxemos as respostas neste post. Confira:

 

–  O que é Endometriose?

É caracterizada pela presença de glândulas e/ou estroma endometrial em localizações anormais. É uma doença crônica e progressiva, sendo o tratamento definitivo ainda não estabelecido.

A endometriose é a principal causa de dor pélvica e infertilidade na mulher em idade reprodutiva. (Propst e Lufer,1999) Tem como prevalência de 10 a 15% das mulheres em idade fértil.

 

– Quais os principais sintomas da doença?

 

– Endometriose tem cura?

Até os dias de hoje, a cura da endometriose ainda não foi estabelecida, mas o tratamento adequado para cada paciente visa aliviar os sintomas da doença, prevenir a progressão e “restaurar” a fertilidade. É importante salientar que toda paciente com endometriose deve ser acompanhada regularmente e é muito importante a adesão ao tratamento.

 

– Quais são as formas de tratamento?

A escolha do tratamento dependerá da gravidade dos sintomas, da extensão e localização da doença, do desejo de engravidar e da idade da paciente. Pode ser medicamentoso, cirúrgico ou a combinação de ambos.

Cada um deve ser escolhido de acordo com cada caso específico. O tratamento clínico consiste no uso de medicações sintomáticas para alívio da dor e medicações para manutenção da fertilidade.

O tratamento medicamentoso visa à atrofia do endométrio ectópico hormônio dependente, enquanto a cirurgia visa destruir permanentemente os focos ectópicos. Infelizmente, a duração do tratamento hormonal é limitada pelos seus efeitos colaterais. O tratamento cirúrgico pede associação com o clínico.

No tratamento cirúrgico, são eliminados todos os focos de endometriose, lise de aderências, é feita a restauração anatômica/reprodutora e tratamento conservador do endometrioma. Todas as intervenções cirúrgicas tem como primeira opção a videolaparoscopia, por se tratar de um método menos invasivo e com uma melhor resposta inflamatória no período pós operatório.

 

– Que exames são necessários para identificar a doença?

EXAMES FÍSICOS:

Exames laboratoriais:

Ca 125 II

Estágios mais avançados

Marcador de resposta, recorrência da doença, diagnostico diferencial de cistos

Baixa sensibilidade em lesões inicias

Ca 125 > 100U/Ml é sugestivo de estadios III e IV

PCR

PCR superior a 3 mg/ml nos 3 dias do ciclo sugere estádio III e IV

SSA

SSA (proteína serica amilóide) acima de 50 mg/ml

Exames de imagem:

Ultra-sonografia

Usada no diagnóstico de dor pélvica, no período pré menstrual

Baixa sensibilidade em detectar lesões iniciais

Ultra-sonografia com dopller identifica fluxos de baixa resistência ao redor do cisto endometriótico

Ecoendoscopia retal

endometriose de septo retovaginal, identifica a distância entre a lesão e a luz retal

Ressonância Magnética:

Identificação de focos retroperitoniais, invasão gastrointestinal, acometimento de nervos, da parede abdominal, acometimento urinário

identificar endometriose profunda

Colonoscopia

Urografia excretora

 

– Que órgãos podem ser afetados pela doença?

Outros:

Serosa uterina, bexiga, vulva, pulmã0 e cérebro.

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