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Silenciosa e progressiva, a endometriose se inicia na adolescência, quando as primeiras menstruações já demonstram que algo está errado.

Consultas se passam e “tudo normal”. Daí, inicia-se a vida sexual e as pílulas anticoncepcionais mascaram os sintomas da doença.

Mulheres já adultas, carreiras em andamento e muitos sonhos:

Sonhos de uma vida sexual plena, sucesso profissional, encontrar um amor e ter filhos. Sonhos interrompidos: a dor da adolescência retorna de uma forma nunca imaginada, o trabalho vira um pesadelo devido às dores que não dão trégua, o amor permanece, mas a vida sexual perde gradativamente qualidade e os tão sonhados filhos não vêem.

Inicia-se a busca por entender o que esta acontecendo, e aí vem o diagnóstico:

– Você tem Endometriose profunda

– Como assim? Sempre fiz todos os meus exames e nunca ninguém me disse nada. O que fazer?

Neste momento, o mais importante é ter informações corretas para entender a Endometriose – Doença benigna, que rouba sonhos, mas que pode ser tratada e a mulher ter uma vida com qualidade e seus tão sonhados filhos.

Sempre que faço um diagnóstico de Endometriose, reflito com a paciente sobre como montar um “plano de gerenciamento” que irá perdurar desde o diagnóstico até a menopausa, período que a endometriose se abranda e dá uma trégua.

Esse gerenciamento inclui uma adequada avaliação da extensão da doença através de exames de imagem especializados e uma entrevista minuciosa dos sintomas e de como eles interferem na qualidade de vida.

Nas pacientes que ainda não desejam filhos, uma breve explicação sobre fertilidade para entenderem que o fator mais importante para um casal ter filhos é a idade da mulher. Nestas pacientes discutimos sobre tratamento hormonal e escolhemos, juntos, o melhor medicamento e posteriormente, marcamos uma nova consulta para avaliação dos resultados.

Nas pacientes com diagnóstico de infertilidade (diagnóstico estabelecido após 1 ano de tentativas sem êxito) fazemos uma avaliação de alguns fatores, tais como:

  1. Reserva ovariana, quantidade restante de folículos que podem se transformar em óvulos.
  2. Espermograma, avaliação qualitativa e quantitativa dos espermatozoides.
  3. Fator tubário, avaliação anatômica da trompa, e por último o fator peritoneal, caracterizado pela extensão da endometriose.

Após esta avaliação, decidimos se o caso é para tratamento de reprodução assistida ou se a paciente irá se beneficiar de uma cirurgia laparoscópica.

Por fim, o plano de gerenciamento inclui a escolha dos medicamentos que a paciente poderá usar no seu período reprodutivo, se será necessário uma cirurgia, qual o melhor período e quando e como engravidar. Com um adequado tratamento e acompanhamento, ter endometriose deixa de ser um pesadelo e esta mulher se empodera dos seus sonhos rumo a uma vida plena de qualidade e satisfação.

 

Dr. Sidney Pearce (CRM – 7171)

 

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